24/06/2009

Simulação empresarial

Semana passada começou o Desafio Sebrae, é a terceira vez que vou participar. Já estou tão íntimo do jogo que uma senhora do Sebrae já me ligou perguntando se eu abri uma empresa depois de ter me formado. Bom, como eu ainda não cheguei a vencer, certamente ainda preciso aprender algumas coisas, mas uma coisa eu já aprendi: a concorrência te engole vivo se você não estiver preparado, assim como os juros do empréstimo do banco.

Apesar de ser apenas um jogo, é interessante como você é forçado a ter uma visão do todo de uma empresa, tais como marketing, finanças, custos, produção e investimentos (definição do manual!). As situações adversas que podem acontecer durante o jogo, lembram que talvez não estejamos preparados para tudo. Como, por exemplo, sua melhor funcionária ficar grávida e pedir demissão ou o seu fornecedor não entregar os seus insumos de produção porque uma chuva destruiu as estradas.

Sei que já é tarde para convidá-los a participar do jogo, mas curtam a propaganda motivadora do Desafio Sebrae (que vocês já devem ter visto no cinema):



Outro jogo de simulação que me chamou a atenção recentemente foi o IT Manager 3: Unseen Forces. Este jogo da Intel te coloca na pele de um gerente de TI de um pequeno negócio com ambições globais. Assim como no Desafio Sebrae, você é forçado a compreender as habilidades necesárias de um gerente de TI, estar pronto para ataques de crackers, panes no sistema, treinamento do pessoal em novas tecnologias e etc. Mas, neste jogo não há prêmios nem competidores, você começa e recomeça quantas vezes quiser e só termina quando você não consegue mais gerenciar a TI da empresa.

Segue abaixo o trailer, bem fraquinho, do jogo:

07/06/2009

Android - o futuro da mobilidade



Desenvolvido pela Open Handset Alliance, um grupo de 47 companhias de tecnologia e telefonia, Android é a primeira plataforma aberta, gratuita e totalmente customizável para aparelhos celulares. Mas por quê começar um projeto tão promissor como este em aparelhos celulares? Por quê não começar pelos desktops e notebooks?

No site da própria Open Handset Alliance eles explicam esta questão com uma simples estatística: 1.5 bilhões de televisores em uso no mundo, 1 bilhão de pessoas estão ligadas à internet e aproximadamente 3 bilhões de pessoas possuem um telefone celular. Obviamente isto torna os dispositivos móveis um mercado bem atraente. E o lançamento do primeiro celular com Android foi tanta, que algumas empresas já o utilizarão como o sistema operacional de fábrica de seus netbooks.

Veja abaixo a propaganda do G1 da HTC, o primeiro celular com Android:



E hoje já temos estes smartphones declarando guerra aos netbooks. Aparentemente as pessoas estão preferindo comprar celulares super inteligentes no lugar dos mini notebooks. Se a idéia dos netbooks era de entrar na internet de maneira rápida, utilizar mensageiros e criar documentos, os celulares inteligentes o estão fazendo da mesma maneira e melhor. E o preço dos dois são praticamente os mesmos.

Por isso muitas empresas estão investindo na mobilidade. Acredito que em breve desktops devem desaparecer e os notebooks irão tomar o seu lugar. Assim como os smartphones tomarão o lugar dos netbooks. Além disso, dispositivos diferentes, com o mesmo sistema operacional e ligados a internet, devem mexer com a imaginação de muito desenvolvedor. É bom ficar de olho no caminho que o Android está tomando, é possível que em breve ele seja uma das principais plataformas para desenvolvimento.